Espaço Responsável
A EUTELSAT ESTÁ COMPROMETIDA COM O USO RESPONSÁVEL DO ESPAÇO
A preservação do ambiente orbital não é apenas uma exigência regulatória, mas uma prioridade estratégica para a Eutelsat. Com mais de 20 anos de experiência operacional, desenvolvemos práticas responsáveis que garantem a sustentabilidade a longo prazo de nossas atividades espaciais.
Somos um membro fundador da iniciativa Net Zero Space, que visa alcançar o objetivo de criação zero de detritos, e signatários da Declaração Conjunta da ESA para um Setor Espacial Sustentável até 2030. A Eutelsat opera em total conformidade com alguns dos regulamentos mais rigorosos do mundo:
- Lei Francesa de Operações Espaciais (2008)
- Lei do Espaço Exterior do Reino Unido (1986)
- Lei da Indústria Espacial do Reino Unido (2018)
- Legislação Espacial da UE (em breve)
POLÍTICA DE GESTÃO DE DETRITOS ESPACIAIS PARA SATÉLITES DE ÓRBITA TERRESTRE BAIXA
A constelação OneWeb Gen 1 da Eutelsat compreende 654 satélites a 1.200 km de altitude, operando sob regulamentações do Reino Unido e internacionais. Os satélites são implantados com medidas de segurança passiva (4 km de separação) e o descarte no fim da vida útil inclui reorbitação controlada a aproximadamente 250 km, com tanques de combustível esvaziados e sistemas desligados antes da reentrada na atmosfera.
A constelação é gerenciada por um sistema terrestre automatizado que utiliza dados em tempo real de fontes como a Força Espacial dos Estados Unidos (SDS) e a LeoLabs para evitar colisões. A Eutelsat firmou acordos bilaterais de coordenação em Gestão de Tráfego Espacial (STM) e copublicou suas melhores práticas com outras operadoras. Os satélites são projetados para Remoção Ativa de Detritos (ADR), com uma primeira missão de demonstração programada para 2026.
MINIMIZAÇÃO DE INTERFERÊNCIA ÓPTICA E DE RÁDIO
Para minimizar o impacto nas observações astronômicas, a Eutelsat estabeleceu uma meta mensurável para seus satélites LEO: atingir uma magnitude óptica média superior a 7, a mais alta entre as constelações atualmente em órbita. A escala de magnitude é logarítmica: quanto maior o valor, mais tênue é o objeto. Satélites acima de magnitude 7 são considerados suficientemente fracos para evitar interferências em observações astronômicas e pesquisas científicas. Essa meta reforça o compromisso do Grupo com operações espaciais responsáveis e está em linha com as recomendações internacionais sobre sustentabilidade espacial.
A Eutelsat se dedica a garantir que suas operações de satélite não interfiram em atividades científicas, particularmente na radioastronomia terrestre. Em conformidade com as regulamentações internacionais de radiofrequência, o Grupo implementa medidas técnicas para minimizar o impacto de sua constelação LEO nas observações astronômicas. Estas medidas refletem tanto a conformidade regulamentar como o compromisso mais amplo da Eutelsat com operações espaciais responsáveis.